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Em breve, anticoncepcional masculino perto de você

(Thinkstock)

E se os homens que não querem ser pais (por enquanto ou para sempre), mas se recusam a usar camisinha e delegam a responsabilidade às parceiras… pudessem também tomar pílula? Será que lembrariam de ingerir os comprimidos todos os dias e no mesmo horário? Será que se importariam com os efeitos colaterais dos hormônios, muitas vezes culpados pelos nossos quilos a mais, crises de enxaqueca, baixa libido? Será que desembolsariam numa boa a grana mensal pela cartelinha? Migas, estamos bem próximas de descobrir.

Pesquisadores da Universidade Minnesota (EUA) anunciaram no início de março que testes químicos em laboratório avançaram nesse sentido. Os caras identificaram moléculas capazes de impedir que o espermatozoide penetre o óvulo – ou seja, bloqueiam a fertilização. Até então, os cientistas empenhados no desafio de criar um anticoncepcional masculino eficaz se debruçavam apenas na testosterona. Em algumas doses, ela causa a desejada infertilidade temporária/reversível, mas parece não funcionar para um considerável percentual de homens.

No mundo ideal, dizem os especialistas, o anticoncepcional masculino deve ser um comprimido via oral como o feminino. Provavelmente os estudos ainda vão levar um tempo antes que um produto assim se concretize nas prateleiras das farmácias. Agora, talvez já em 2018, uma alternativa esteja à venda por aí. É que a ONG americana Parsemus Foundation está desenvolvendo uma injeção para ser aplicada direto no pênis. A Vasalgel trabalha como uma peneira interna: o cidadão ejacula, mas os espermatozoides são barrados. Eles não têm permissão pra sair, saca?

Essa injeção duraria doze meses. Se quiser ter filhos, bastaria dar outra agulhada, desta vez com bicarbonato de sódio. A substância “derreteria” a barreira de hidrogel, dando passagem pra galerinha nadadora obcecada por óvulos. Nos coelhos cobaias, deu certo. Este ano a ONG vai recrutar humanos interessados em ficar estéreis por um período. Caso seja um sucesso, a ideia é abrir uma espécie de vaquinha virtual para que qualquer um possa contribuir com a produção do Vasalgel. Seria mais um passo para a igualdade de gêneros. Mal posso esperar.

***Este post foi originalmente publicado na coluna da Nath no Yahoo.

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