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Viagem diferentona: 7 museus eróticos pelo mundo

Foi pra Nova York e conheceu o Central Park. Foi pra Barcelona e visitou o Templo da Sagrada Família. Foi pra Amsterdam e andou de barco pelos canais. Nossa, que original! Os mesmos passeios, as mesmas fotos. E se, além dos tradicionais pontos turísticos, sua viagem pelo mundo ainda rendesse histórias de lugares inusitados? Ó, não sou tia da CVC, mas sugiro sete (das dezenas de) museus eróticos pelo mundo.

1.Museum of Sex (MofSex)

Onde: Nova York > EUA

Em funcionamento desde 2002, tem acervo com mais de 15 mil peças e exposições itinerantes. Embora as salas temáticas não sejam pornográficas, você encontra obras de arte e instalações eróticas, fotografias antigas (tipo final dos anos 1800!) que retratam práticas sexuais (ménage a trois, orgias, sadomasô), fantasias e fetiches, ilustrações com os primeiros cintos de castidade e vibradores pioneiros, estudos de anatomia humana, história do ativismo gay, entre outros. O ingresso para adultos (sempre acima dos 18 anos) custa, em média, R$ 60. No bar anexo, você pode brindar a experiência com um drinque de nome obsceno. Espie melhor.

2. Word Art Erotic Museum (Weam)

Onde: Miami > EUA

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Uma das obras eróticas de Picasso faz parte do acervo do Weam (Reprodução / weam.com)

Surgiu em 2005, a partir da coleção pessoal de Naomi Wilzig. Não é “putaria”, não. O museu se define como “o maior acervo de arte fina erótica dos Estados Unidos”. Quer dizer que suas 4 mil peças não têm caráter explícito, mas artístico. São móveis (uma cama talhada com 138 posições do Kama Sutra!), quadros (até Picasso em versão sacaninha!) e esculturas (de autores como Botero) originárias de várias culturas. Óbvio que não pode fotografar nada nem ~se empolgar~ no local, cuja entrada custa cerca de R$ 50. Espie melhor.

3. Erotic Museum Harry Mohney (EMH)

Onde: Las Vegas > EUA

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Móvel “fálico” que integra da exibição “The Catherine the Great Sex Furniture Exhibit” (Reprodução / eroticmuseumvegas.com)

O enorme espaço não reúne só obras de arte e os objetos históricos. Tem muita coisa contemporânea, como documentário sobre masturbação e exposição de calendários com homens nus. Além disso, o lugar abre as portas para eventos como shows de burlesco e pole dance, worshop para casais sobre sexo tântrico e competição de literatura erótica. Tá lá no site do museu que ele é “dedicado à crença de que o prazer/diversão sexual são aspectos naturais do ser humano”. Não é barato, não: ingressos de eventos específicos podem passar dos R$ 100. Espie melhor.

4. Museu de l’Eròtica

Onde: Barcelona > Espanha

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Uma rudimentar “cadeira da tortura” exposta no museu erótico de Barcelona (Reprodução / erotica-museum.com) 

Fica na turística região das Ramblas e oferece todos os dias tour guiado por uma sósia de Marilyn Monroe. O acervo mais enxuto, de 800 peças, traz registros históricos e culturais sobre a influência do erotismo na humanidade desde civilizações antigas (saca o Egito Antigo de Cleópatra?) ao pop das pin-ups. Também realiza eventos como saraus eróticos, apresentações de teatro mais alternativas e festanças. Custa uns R$ 30. Espie melhor.

5. Sex Machines Museum

Onde: Praga > República Tcheca

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A coleção permanente do Sex Machines Museum reúne antigas invenções mecânicas e novas tecnologias do prazer (Reprodução / sexmachinesmuseum.com)

Um edifício do século XVII, com três andares, abriga mais de 300 exposições e coleções de objetos garimpados pelo proprietário Oriano Bizzocchi. Imagina que demais sair pelo mundo catando antigos vibradores e corsets e equipamentos para impedir a masturbação! O visitante do museu é conduzido pelas curiosidades e “perversões” da sexualidade humana ao longo da História. E acaba se dando conta de como as pessoas sempre inventaram máquinas projetadas para o prazer – lá também estão expostos moderníssimos produtos eróticos, alguns dos quais sequer lançados no mercado. Você vai gastar cerca de R$ 30 com o ingresso. Espie melhor.

6. Venus Temple

Onde: Amsterdã > Holanda

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Escultura que integra o acervo do Venus Temple (Reprodução / sexmuseumamsterdam.nl)

Todos os anos, cerca de meio milhão de pessoas visitam esse pequeno labirinto de quartos e corredores eróticos com “vistas tentadoras”. Aberto em 1985, traz coleções de arte / objetos de diversas idades e culturas que remontam a história da sexualidade (o que pode ser meio brochante, como nos outros museus, para quem cria expectativas mais picantes). Telas e fotografias nada puritanas, além de relíquias como porcelanatos antiguíssimos e bem explícitos. Vale pagar cerca de R$ 15 pelas curiosidades e atrações / exposições especiais. O passeio pode se estender pela região da Red Light District (“bairro da luz vermelha”), famoso pelas “vitrines de prostitutas” – que também ganhou o “Red Light Secrets”, um museu sobre as profissionais do sexo instalado num antigo bordel. Espie melhor.

7. Tochka G

Onde: Moscou > Rússia

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Pintura erótica contemporânea no russo Tochka G (Reprodução / tochkag.net)

Pelo valor equivalente a R$ 30, o turista pode descobrir o “Ponto G” (tradução de “Tochka”). Um local no mínimo abusadinho para os padrões russos conservadores – que perseguem ainda hoje a comunidade LGBT. Distribuídas em 800 metros quadrados estão milhares de peças de arte erótica nos mesmos moldes daquelas encontradas nos outros museus. A diferença é a possibilidade de finalizar o tour cult num hipermercado do prazer – onde você pode comprar brinquedinhos, lingeries e souvenires. Também rolam programações especiais, como palestras sobre a falta de orgasmos femininos. Espie melhor.

***Este post foi originalmente publicado na coluna da Nath no Yahoo.

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