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Seis curiosidades maravilhosas sobre o vibrador

*A cena acima faz parte do filme “Histeria”, que conta a história da criação do vibrador (Divulgação)

Você provavelmente não sabe que:

(1) Consolo, dildo e prótese são sinônimos. Eles são “realísticos”, parecem moldados em pênis de verdade, com glande e veias. Variam na cor da pele, no comprimento e na circunferência. Mas esses produtos não têm motor integrado, ou seja, não provocam vibrações. Historiadores e arqueólogos já acharam consolos rústicos feitos de pedra, marfim e osso em diferentes países, datados até mais de 6 mil anos antes de Cristo.

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Consolo de bronze encontrado nas tumbas chinesas na era da Dinastia Chan, entre 220 a.C. e 206 d.C (Reprodução)

(2) O vibrador surgiu no século 19, na Inglaterra, para ajudar as mulheres no tratamento contra a “histeria”. Essa “doença”, acreditavam os médicos, tinha origem no útero e provocava sintomas como insônia, ansiedade, falta de apetite, dor de cabeça, choro etc. Então os próprios doutores faziam massagens pélvicas (leia-se masturbação) em suas pacientes para que chegassem ao ápice da histeria no consultório (leia-se orgasmo) e relaxassem. Aí ficou cansativo usar as mãos por tanto tempo (leia-se Lesão por Esforço Repetitivo). Um aparelho facilitaria esse processo…

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Mulheres diagnosticadas com a “doença” apresentavam sintomas como insônia, dor de cabeça e comportamentos “dramáticos ou exagerados” (Foto: Welcome Images)

(3) Em 1869, o médico norte-americano George Taylor patenteou o “The Manipulator”, que funcionava A VAPOR. Dez anos depois, veio a versão movida à manivela.

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O primeiro vibrador do mundo funcionava a vapor (Foto: Museu do Vibrador)

 

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A evolução: manivela e diferentes acessórios acopláveis (Foto: Museu do Vibrador)

(4) O primeiro vibrador elétrico foi lançado em 1902, pela empresa Hamilton Beach, como um simples massageador. Na época, não havia conotação erótica. Donas de casa recatadas compravam a novidade, que logo se tornou um dos eletrodomésticos mais vendidos dos EUA. A popularidade do vibrador caiu à medida que as pessoas se deram conta de sua verdadeira função. O conhecimento sobre sexualidade, por exemplo, fez com que entendessem que aquela sensação de bem-estar pós histeria era sinal de que havia atingido o ápice do prazer sexual. E mulheres não deviam estimular “essas coisas”. Aliás, depois que os vibradores começaram a aparecer nos filmes eróticos, “que horror!!!”.

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Vendido como massageador elétrico, o vibrador foi um dos eletrodomésticos mais vendidos no EUA (Foto: Museu do Vibrador)

(5) Em 1962, a alemã Beate Uhse inaugurou a primeira sex shop no mundo e, óbvio, causou um rebuliço insano. Nessa mesma década, a Revolução Sexual levantou a bandeira do prazer feminino e os vibradores voltaram ao mercado – agora cheio de outros significados, como o empoderamento das mulheres.

As primeiras sex shops do mundo abriram as portas entre as décadas de 1960 e 1970 (Foto: Reprodução)

As primeiras sex shops do mundo abriram as portas entre as décadas de 1960 e 1970 (Foto: Reprodução)

(6) De lá pra cá, a indústria erótica fatura bilhões com a venda do brinquedinho. Todos os anos são lançados vibradores em novos formatos, materiais, funções, tecnologias. Alguns deles ganham prêmios de design e poderiam facilmente passar por objeto de de decoração na sua sala. Outros são de ouro ou cravejados de cristais Swarovisk. Existem os modelos para casais, em formato de U ou embutidos em anéis penianos. Pilha e bateria? Hoje os mais modernos são carregados por USB.

Disfarçados: vibrador-sugador de clitóris em formato de batom (Foto: Loja do Prazer)

Disfarçados: vibrador-sugador de clitóris em formato de batom (Foto: Loja do Prazer)

Ostentação: modelo em ouro 18 quilates custa cerca de R$ 7 mil (Foto: Lelo)

Ostentação: modelo em ouro 18 quilates custa cerca de R$ 7 mil (Foto: Lelo)

 

Conectado: um motor em cada extremidade do U, que fica encaixado no canal vaginal e sobre o clitóris, além de controle remoto por bluetooth e USB (Foto: We Vibe)

Conectado: um motor em cada extremidade do U, que fica encaixado no canal vaginal e sobre o clitóris, além de controle remoto por bluetooth e USB (Foto: We Vibe)

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Casal: anel peniano com vibrador embutido. Durante a penetração, o motor estimula o clitóris (Foto: Loja do Prazer)

***Este post foi originalmente publicado na coluna da Nath no Yahoo. 

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Comentários
  • ” Então os próprios doutores faziam massagens pélvicas (leia-se masturbação) em suas pacientes para que chegassem ao ápice da histeria no consultório (leia-se orgasmo) e relaxassem”
    Comassim? Isso era normal na época? Hoje em dia isso é considerado estupro

    2 de dezembro de 2017

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