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Que porra é essa? 4 disfunções sexuais ligadas à ejaculação

Vamos conversar sobre o funcionamento da sua mangueira. O jato sai rápido demais, mal a torneira é acionada? Ou demora horrores, como se estivesse sem pressão suficiente? Pior:simplesmente não sai, parece que algo está entupido? Duvido que você saia por aí confessando pros amigos os seus problemas hidráulicos. Mas aposto que eles interferem tanto o seu desempenho quanto a sua satisfação na cama (e de quem estiver com você nela, claro). Nath-encanadora está aqui para explicar! Existem quatro disfunções sexuais ligadas à gozada: ejaculação precoce, ejaculação retardada, ejaculação retrógrada e anejaculação. Desliga o registro um minuto e vem comigo.

Infográfico: KMED

Infográfico: KMED

1. Ejaculação Precoce: mangueira solta

Um em cada quatro homens sofrerá da “falta do controle ejaculatório” em algum momento da vida. Significa que eles gozam ao menor estímulo ou logo após a penetração, sempre antes do tempo desejado – geralmente, menos de um minuto. As causas costumam ser emocionais: medo do desempenho, inexperiência, estresse. Camisinhas mais grossas, pomadas com lidocaína que anestesiam o pau e retardam ejaculação, técnicas como “start-stop” (parar o estímulo quando vem a vontade de ejacular) ou “squeeze” (apertar a base ou o freio do pênis) ajudam. Mas técnicas e medicamentos não curam o comportamento errado – a esmagadora maioria dos homens supera com terapia. Para ser diagnosticado, é preciso que isso aconteça com frequência e o homem não consiga satisfazer a parceira em pelo menos metade das transas. É fundamental procurar um urologista pra fazer exames e avaliar a situação (ele pode até receitar um antidepressivo para baixar o nível de ansiedade), além de trocar ideia com a(o) parceira(o) para receber apoio e compreensão.

2. Ejaculação Retardada: nó na magueira

É o oposto da ejaculação precoce. Incapacidade ou extrema dificuldade de ejacular no sexo. Penetra por cerca de 30 minutos sem sentir que conseguirá gozar, o que pode provocar dor na(o) parceira(o). Haja lubrificação, né? Duas razões comuns: habituar-se à masturbação “hardcore” com força excessiva nas mãos (a pressão da vagina é menor); prática frequente do “coito interrompido” (tirar pra gozar fora da vagina, com medo de engravidar a menina). Ou abuso de álcool e drogas, uso de antidepressivos etc. Afeta entre 2% e 5% dos homens adultos – número subestimado se a gente pensar que segurar a porra é sinônimo de virilidade e ser “bom de cama”. Quem tem ejaculação retardada está muito excitado e QUER gozar, mas simplesmente não consegue. As dicas básicas seriam se masturbar menos e de um jeito mais suave, além de usar um lubrificante térmico (desses que esquentam ou esfriam) para aumentar a sensibilidade do pau. Se o problema persistir por semanas, melhor correr pra um consultório médico e, se for o caso, para uma terapeuta.

3. Ejaculação Retrógrada: mangueira com defeito de fábrica

O líquido seminal (também conhecido como “porra”) faz o caminho inverso: em vez de ser disparado para fora do pau, ele acaba dentro da bexiga. Não provoca dor e a sensação de ejaculação é a mesma, só que não pinga uma gotinha sequer. Normalmente, depois do sexo, o homem faz um xixi com mais espuma – mostrando que existe ali algo mais do que urina. Existem diversas causas: diabetes, doenças neurológicas e degenrativas, traumas medulares, cirurgias de próstata ou abdominais. De acordo com a origem do problema, o urologista pode prescrever tratamento com medicamentos específicos.

4. Anejaculação: mangueira seca

É a ausência de ejaculação durante a gozada, chamado de “orgasmo seco”. Um estudo americano calcula que a disfunção atinja 5% da população masculina. O tratamento depende das causas encontradas – geralmente físicas. A culpa pode ser de alterações nas vesículas seminais (que produzem o jato), de sequelas de cirurgias na próstata ou mesmo de medicamentos. Então o cara não poderá ser pai? Se ele consegue produzir espermatozoides, existem técnicas para captá-los e fazer a fertilização assistida. Só um urologista pode investigar e dar o veredito.

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Comentários
  • O Brasil inventou a comentarista de sexo infeliz.
    Explico: a blogueira de sexo modelo para mim era a estadunidense Joan Elizabeth Lloyd: uma cinquentona sem ideologias, bandeiras políticas, queixas da vida, nada. Lançava um tema. Lembro um mês: o tema era gozar entre os seios. Perguntou: homens – vocês já gozaram entre os seios de uma mulher?? Mulheres – algum homem já gozou entre seus seios? As pessoas respondiam, e a conversa esquentava.
    Absolutamente amoral – para Joan, pouco importava se a transa estava acontecendo porque se amavam ou porque ele a enganara dizendo que ia casar com ela sem intenção de fazê-lo. O que importava era a transa. E rolavam histórias ótimas, delas e do público.
    No Brasil inventaram-se essas jornalistas de sexo (?) : tensas, cheias de ideologias (não sei que raio que inventaram que sexo tem a ver com ideologias, feministas, comunistas, positivistas ou bonapartistas), e que nunca falam do que fazem (diferente da Joan, que dizia – não sou psicóloga, não sou sexóloga – sou uma mulher que fez de tudo).
    Antes tinha a Carol Patrocínio no Yahoo. E agora essa Nathália.
    As colunistas do sexo correto e melancólico.

    27 de novembro de 2015

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