Pênis pode quebrar no sexo?

Em 2012, o lutador de MMA Ray Elbe estava de férias na Malásia quando teve o pênis nocauteado pela namorada. Durante o sexo, enquanto ela estava por cima, pulou em cheio sobre o membro ereto. A torção doeu mais que porrada na cara e Elbe desmaiou ensanguentado. Acabou no centro cirúrgico de um hospital, virando atração turística de residentes e enfermeiros. Compreensível: pau mole a gente vê por aí com alguma frequência, mas pau “quebrado”…

Giba, o jogador de vôlei, confessou em sua biografia recém-lançada que passou pela mesma experiência. Sentiu um estalo, uma dor do cacete (literalmente). “Meu saco ficou quase do tamanho de uma bola de handball”, disse em entrevista à coluna de Leo Dias. O episódio impediu que o craque participasse da Liga Mundial de Vôlei. À imprensa, Giba declarou que teve um “problema no ombro”. Risos. Como a fratura foi na base do pênis, ele afirma que não precisou ser submetido ao bisturi – e que nada, digamos, saiu do prumo.

Agora, se pau não tem osso, como pode quebrar? Flácido, o genital é tão flexível que você pode até brincar de “pirocóptero”, girar sem medo. Não tente fazer o mesmo com ele duro. Isso porque, na excitação do homem, uma boa quantidade de sangue se desloca para os corpos cavernosos (duas cavidades nas laterais do pênis) e inflam o dito cujo inteirinho. Quando acontece um choque abrupto, tipo ser entortado, uma membrana interna se rompe e causa hemorragia.

Em dois dias, pau e saco podem ficar roxo escuro. Portanto, o ideal é segurar o gozo, fazer uma compressa de gelo e correr pro médico – que muito provavelmente vai receitar anti-inflamatórios. Geralmente a cicatrização se dá sozinha. Não, ninguém engessa o pau nem recebe mensagens com canetinha, como nos tempos do colégio. Em casos mais graves, opera-se para drenar o sangue. Tem até risco de encurvar para sempre ou atrapalhar as futuras ereções. De qualquer forma, a vítima não pode fazer sexo por pelo menos um mês.

O cirurgião urologista Andrew Kramer publicou um estudo sobre fraturas penianas depois de acompanhar o tratamento de 16 pacientes. Segundo ele, a maioria dos caras estava fazendo acrobacias na transa ou sob situações de estresse. Em outras palavras, “pagando pau” de comedor experiente com amantes e/ou em lugares inapropriados (banheiros públicos, carros, elevadores, escritório etc). Moral da história: mais vale um pau duro no “papai-mamãe” que um pau avariado no “canguru perneta”.

***Este post foi originalmente publicado na coluna da Nath no Yahoo.

*LEIA MAIS:

– “Pau que nasce torto nunca se endireita?”

– “Não saí mais com ele porque o pau era muito grande”

– “Me apaixonei pelo meu Pau Amigo e ele só quer sexo”

– “Que porra é essa? Quatro disfunções da ejaculação”

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