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O polêmico ponto G: gozo garantido?

Vamos direto ao ponto:

G de quê?

De Grafenberg, um ginecologista alemão. Em 1950, ele foi o primeiro a mencionar a existência do tal ponto (“registrado” pela medicina em 1981).

Existe mesmo?

Nos últimos 68 anos, ninguém encontrou uma prova científica incontestável de que o ponto G exista – seja uma protuberância, uma veia, um lugar dentro do canal vaginal sensível como o clitóris. Ou seja, anatomicamente falando, nã-nã. Pesquisadores já investigaram por meio de cirurgias, ressonância magnética, autópsia.

Mas, enquanto vários médicos dizem que o ponto G é tão real quanto os unicórnios, outros oferecem até tratamento pra aumentar o prazer ali. A galera do tantra e do pompoarismo também jura de pé junto que ele não só existe como provoca orgasmos mais intensos.

Então onde ficaria o ponto G?

Supostamente a uns 5 cm da entrada da vagina. Não seria um ponto, mas uma pequena área rugosa na parede do canal vaginal.

Como estimular?

Uma das opções seria com a mulher deitada de barriga pra cima. Ela ou outra pessoa lubrifica dois dedos e os penetra devagar. Não até o fundão! Bastam os tais 5 cm. Daí massageia a região como se tivesse fazendo o movimento de chamar alguém. Pode tentar uns círculos, simultaneamente pressionar o púbis por fora, em cima da vulva…

Pênis meio tortos pra cima, vibradores com formatos específicos e posições sexuais como a “cavalgada” facilitariam esse esquema.

A aplicação de botox na vagina funciona?

Clínicas de dermatologia e cirurgia plástica estão aplicando injeções de ácido hialurônico dentro do canal vaginal. Afirmam que esse procedimento, feito em dez minutos com anestesia local, aumenta a sensibilidade do tecido onde ficaria o ponto G. Não existem estudos sérios comprovando a eficácia e abordando os efeitos colaterais.

Vale o GPS?

Tudo bem explorar o lugar onde SERIA o ponto G e testar se estímulos ali são prazerosos ou não. Do mesmo jeito que você exploraria outras zonas erógenas. O que não vale é considerá-lo imprescindível (SE É QUE ELE EXISTE). Porque, se você não “encontrar”, corre o risco de se sentir incompetente ou concluir que nasceu “sem essa parte do corpo”. Ponto G de verdade é de “gozo” – e sua localização varia de pessoa pra pessoa.

***Este post foi originalmente publicado na coluna da Nath no Yahoo. Imagem: Pixabay

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Comentários
  • Eu nao sei exatamente se o que eu sinto é o tal ponto G, mas às vezes tenho orgasmos que começam nessa região. Eles são mais intensos: a sensação do orgasmo começa na metade do canal vaginal (na parte da frente) e vai subindo e aumentando até chegar no colo do útero, quando chega no colo do útero fica muito intenso. Esse tipo de orgasmo é o mais forte pra mim, mas também é mais difícil de alcançar.
    Eu sinto outros dois: no clitóris e na entrada da vagina.
    Só que o que começa no meio do canal vaginal é o mais intenso. Eu não chego a estimular a região específica lá dentro. Aconteceu poucas vezes e não consegui notar o que fiz pra que esse orgasmo acontecesse.
    Talvez o ponto G não seja algo físico, mas sim algum estímulo que ativa aquela região do corpo. Talvez até tenha algo a ver com meridianos. (Sei pouco sobre meridianos)

    17 de fevereiro de 2018

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