Nova tecnologia contra a impotência sexual
(Getty Images)
Em 2016, entrevistei um médico que trouxe ao Brasil uma técnica com ondas de choque elétrico pra tratar a disfunção erétil. Agora cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison inventaram um dispositivo de metal (liga de titânio e níquel) pra ser colocado dentro do pênis. A haste é ativada pelo calor. Sob temperatura normal, o pênis fica flácido; botou debaixo da água ou pano quente…PÁ!
Eles estudam um mecanismo mais prático para lançar o produto dentro de cinco ou dez anos: criar um campo elétrico no dito-cujo alimentado por uma bateria. Ok, não consigo pensar em outra coisa senão no risco de um curto-circuito. Você lá achando que o cara tá tendo um orgasmo tântrico e sobe aquele cheiro de queimado (hahaha). Em todo caso, neste vídeo dá pra ter ideia de como a tecnologia funciona. As hastes também terão o tamanho e o formato de pênis que o paciente desejar.
É duro falar dessas coisas abertamente: 59% dos brasileiros entre 40 e 69 anos confessam que já “falharam” na cama, segundo uma pesquisa do IBOPE (2015). Claro que isso nunca lhe aconteceu (bate-na-madeira-cruz-credo), mas você deve conhecer alguma história do amigo de um amigo… A cabeça de baixo é teimosa, todos sabemos, nem sempre obedece a de cima. Às vezes é uma moleza pontual, dessas que só deixam o cabra na mão depois de umas cervejas a mais ou um dia estressante.
Troço complicado mesmo acontece com os mais de 11 milhões de homens no país que sofrem de disfunção erétil moderada ou severa, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia. Não à toa, vira e mexe você navega na internet ou zapeia a tevê quando pipoca aquele anúncio/propaganda de uma clínica: “Ame mais, beije mais, viva mais”. Até uns anos atrás, os tratamentos se restringiam ao uso de remédios tipo Viagra e implantes penianos. Lembro de quando um médico cirurgião me mostrou, numa entrevista, como eram os dois modelos de implantes.
O primeiro é uma haste de silicone semi-rígida colocada dentro do corpo do pênis. Fica meio duro o tempo inteiro, mesmo que o cara não esteja excitado, o que causa certo constrangimento – imagina a calça sempre “marcada”. Quando deseja uma ereção, basta “dobrar” o dito-cujo pra cima. O segundo implante é inflável. Sério. Botam um reservatório com um líquido (pode ser soro fisiológico) dentro do saco escrotal e um sistema de bomba muito louco: o cidadão aperta as bolas, o líquido sai dali e enche a haste no pênis. Tchãrãm. A ereção é melhor e o pênis fica flácido quando não está sendo “utilizado”.
Se depender das estatísticas sobre impotência, já tem MUITA gente por aí orando pelo avanço da ciência nessa área. Porque, sem brincadeira nem exagero, a disfunção sexual (assim outras tantas) ainda provoca vergonha, derruba a autoestima e acaba com relacionamentos. Mesmo aquelas que têm tratamento simples/rápido e são financeiramente mais acessíveis.
***Este post foi originalmente publicado na coluna da Nath no Yahoo.
*SIGA PIMENTARIA:
– Facebook/napimentaria
– Instagram @pimentaria
– Twitter/napimentaria
– Youtube/napimentaria
– Snapchat/nathpimentaria