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Motel design: pra deixar o preconceito e transar bonito

Vez ou outra, alguém faz cara de chinchila albina e me pergunta: “Vocês ainda frequentam motel, mesmo depois de casados?”. Como se a gente não pudesse transar fora do próprio habitat, como se devêssemos nos entregar às armadilhas inevitáveis do cativeiro – sexo previsível ou só com fins reprodutivos. Porque, dentro do cercadinho chamado casamento, o comum é que as pessoas se acomodem à rotina. Afinal, o outro já foi laçado e tá ali, noite após noite, ao alcance das nossas necessidades. Pois eu digo que, se quiser uma relação saudável, você precisa resistir a essa ideia com unhas e dentes e fúria de bicho selvagem.

Segundo especialistas em terapia sexual, uma das maiores reclamações das mulheres é transar sempre no mesmo cenário e do mesmo jeito. Elas querem dar uma escapada da realidade, sabe? Do computador que lembra os e-mails do chefe, da pia atolada de louça suja, do vício na novela ou do futebol dele etc. Quer gemer sem se preocupar com as crianças no quarto ao lado ou com os vizinhos do condomínio. Depois de um tempo, o tesão fica tão vulnerável a qualquer desculpa…

Por isso gosto de motéis. Há algo de libertador naqueles lençóis que não são meus. E nem vem com mimimi de “ai, nojo”. Esquece aquela imagem do muquifo beira de estrada, com “um abajur cor de carmim e um lençol azul”. Os empresários do mercado moteleiro estão investindo uma nota pra você deixar de lado esse preconceito. Da mesma forma que se hospedar num albergue era considerado chinfrim anos atrás – e hoje é hype ficar num hostel boutique. A gente já indicou estabelecimentos bacanudos em São Paulo aqui.

Essa semana, descobri outro lugar de deixar muito hotel cinco estrelas se mordendo de inveja. Bicho, os caras do Lush meteram uma cabine de cinema 4D dentro da suíte. Duas poltronas reclináveis gordas e macias se mexem de acordo com as cenas do filme que você escolhe por Ipad. O balde de pipoca é por conta da casa. Achei ótimo: quem trepa 12 horas consecutivas? Em outros quartos, a decoração é completamente diferente. Meu marido se encantou com um controle remoto dos Jetsons que comanda trocentas possibilidades de iluminação, três televisões, ar condicionado, som ambiente… só não tirou a minha roupa automaticamente.

Abri um vinho branco e o teto solar de uma área com futton. Pena que garoava e a lua, ao contrário de mim, estava tímida. Dali dava pra ver boa parte da suíte, tão bem decorada que quis enfiar o lustre na bolsa. Não rolou tirar foto pra vocês porque os espelhos denunciariam minha lingerie. Só sei que dançamos antes que o jantar chegasse, saboreamos peixe e risoto com uma privacidade impossível nos restaurantes. Felipe lamentou que a gente não tivesse ido num final de semana, com calma, pra desfrutar de tudo sem alarme no celular. “Não, amor, vai lá buscar Yaki&Soba* que nós vamos morar aqui”, sugeri.

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Comentários
  • Adorei a dica, e adorei o post! <3
    Mais uma vez, parabéns Nath.

    As pessoas precisam perder o preconceito.
    Os motéis hoje estão cada vez mais bacanas.

    Como você sabe, a gente adora uma gastronomia de motel….
    Vamos visitar o Lush e tento fazer umas fotos 😉

    Comer

    29 de novembro de 2013
  • Olha, outro model moderno é o http://www.applemotel.com.br/ em SP
    Não conheço o Lush, mas acho que é um pouco menos luxuoso, como sala de cinema 4D???
    Mas tem o controle central digital também. Luzes com controle de cor. Tudo novo.
    E eu nem pretendia fazer propaganda dele.

    6 de dezembro de 2013
  • STATUS: Enviando agora esse texto para o marido!!!!! kkkkkkkk

    10 de dezembro de 2013
  • Esse Apple Motel que comentaram ainda há pouco…Tem essa fachada que muda de cor mesmo? Pô…Me sentiria o Cristiano Ronaldo em dia de decisão no Alianz Arena. Se bem que…melhor escolher um jogador de futebol menos trifásico.

    Sensacional o texto. Nath devia pensar em escrever comédia. rs

    []s
    O Carioca

    24 de dezembro de 2013

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